segunda-feira, 28 de março de 2011

Informe sobre a paralização do R.U. de hoje

Hoje pela tarde, o Reitor da UEM, Julio Santiago Prates Filho, decidiu aceitar a carta de exoneração do Chefe do RU-1. Pena que tivemos que ficar sem RU por um dia, mas no fim valeu a pena, pois esta é uma reivindicação importante e legítima dos funcionários do setor RU-1 (mais de 90% dos funcionários do R.U. aderiram à um abaixo-assinado pedindo a exoneração do chefe do R.U.). Através da pressão dos estudantes da UEM, conseguimos marcar uma reunião para as 9 horas da manhã da outra quinta (07/04) com a Pró Reitora de Recursos Humanos (PRH), a "Soninha" (que agora representa temporariamente a chefia do RU-1), para discutir o cardápio. Lamentamos que a Reitoria só funciona na base da pressão e que muitas vezes recuse o diálogo, pois os funcionários já queriam trocar de chefe há mais de um mês. Há 3 semanas os funcionários do R.U. procuraram o DCE, para que juntos, conseguissemos pressionar a Reitoria para atender as revindicações destes funcionários e dos alunos da UEM. Sem sermos ouvidos pela Reitoria, os funcionários e o DCE decidiram fazer uma forte pressão na reitoria nesta segunda-feira, pela manhã e pela tarde. Por causa dessa manifestação, que hoje foi vitoriosa, os funcionários não puderam servir as refeições. Pedimos desculpa para todos os alunos, que como nós, ficaram sem o R.U. hoje. Amanhã o R.U. já volta ao seu funcionamento normal!

A paralização de hoje foi necessária para traçar-mos uma trajetória de luta por melhoras no Restaurante Universitário. Um só R.U. não dá conta do campus de Maringá, e nos outros 5 campi da UEM não existe o R.U. Queremos a contratação de mais funcionários, redução da fila, opção vegetariana todo dia, melhora do cardápio. Vamos continuar mobilizados nessa luta, e com a participação ampla dos estudantes, e o apoio dos funcionários, podemos conseguir grandes conquistas. Queremos, também, manifestar aqui nossa solidariedade com os funcionários do R.U., que todo dia se vêm submetidos à uma carga horária abusiva, sob condições péssimas de trabalho, para garantir o arroz e feijão de nosso dia a dia.

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