sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Carta do DCE defende a autonomia e a democracia da UEM, contra a transposição do Campus Sede.


Ontem (13/12/2012) a pedido do Prefeito Sílvio Barros foi realizada reunião entre a comunidade universitária, conselheiros, e a Prefeitura Municipal de Maringá para tratar da transposição do Campus Sede.
Apesar de ter sido convocada para tratar do Campus Sede todo o tempo o Prefeito usava de retórica fraca para não apresentar o projeto e tampouco responder os questionamentos. Falava de sustentabilidade, da África, do EuroGarden... tudo, menos explicar claramente porque quer cortar a UEM e liberar a Vila Esperança para a especulação imobiliárias (notem que já há demolições na Vila Esperança).
O Diretório Central dos Estudantes se fez presente e entregou a carta que segue ao Prefeito. A resposta foi só a de alegar que o DCE não conhecia o projeto (que mais uma vez não foi apresentado!).


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES

CARTA DO DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES AO PREFEITO DE MARINGÁ

À Vossa Ex.ª Prefeito de Maringá, Sílvio Magalhães Barros II,

O Diretório Central dos Estudantes, entidade máxima de representação dos estudantes, vem por meio deste manifestar sua contrariedade à forma como a Prefeitura de Maringá desenvolve a discussão da transposição da UEM.
A Universidade Estadual de Maringá tem uma comunidade de cerca de 20 mil pessoas. Trata-se da instituição pública estadual de ensino superior mais importante do Paraná. O tratamento da prefeitura à questão, no entanto, não está a altura de uma instituição que tem autonomia garantida pela constituição.
A Universidade, de seu modo, preservando a democracia institucional, está dando passos para rediscutir o desenho do campus sede. Já está instalada uma Comissão para tratar justamente do Plano Diretor do Campus Sede que deve abrir a consulta a toda a comunidade, construindo um modelo de participação democrática.
Hoje é unânime a avaliação de que o Campus Sede da UEM não pode se eternizar como uma barreira à cidade. A Universidade que defendemos é justamente a que se abre a comunidade e que está na cidade. Sem, no entanto, ser rasgada por uma obra de engenharia que vai além dos danos materiais da remoção de prédios e até da Estação Climatológica Principal de Maringá (que abriga mais de 30 anos de análises climáticas que se suprimida perde a validade científica), vai além do transtorno a comunidade de mais de 20 mil pessoas e dos comerciantes locais. Uma obra de engenharia da magnitude apresentada, sem duvida, contribuirá para o assoreamento do já tão impactado Córrego Mandacaru.
De nossa parte temos certeza em afirmar que não queremos uma universidade transposta pela cidade. Queremos uma Universidade que se exponha a cidade, que abrigue a cidade, e que faça isso pelas suas instâncias pelo seu projeto político e pedagógico de uma instituição autônoma e democrática que não deve agir a toque de caixa e por pressão da burocracia que impede a tramitação do licenciamento das obras da universidade.
A UEM é de todos nós e preservar sua autonomia e democracia, aprofundando a discussão do Plano Diretor do Campus Sede, está na ordem do dia!

Diretório Central dos Estudantes – Gestão Movimente-se UEM 2012/2013

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Repasses: R.U e Bolsas-trabalho UEM

Na terça-feira passada, dia 04 de dezembro, aconteceu no DCE uma Reunião Ampla para informar e esclarecer questões sobre a reforma no Restaurante Universitário da UEM e a Bolsa-trabalho.
Muitas dúvidas e boatos estavam rolando, e por isso a reunião foi chamada.

Sobre a bolsa-trabalho, o DCE através do representante discente do CAD (Conselho Administrativo), esclareceu que não houve corte de bolsas! O que aconteceu foi que uma das reivindicações estudantis de anos, a de transformar as bolsas-trabalho (que são em maior parte de funções administrativas, tampa buracos da universidade) em bolsas-pesquisa começou a ser atendida!
É isso galera, mais de 100 bolsas que antes eram de do programa da bolsa-trabalho, ano que vem serão bolsas de pesquisa, a começar pelas bolsas-trabalho que já eram na área, como os bolsistas que trabalhavam em laboratório, os bolsistas da PCU, etc.
A questão dos 8 meses já era algo previsto a tempos, porque de fato há setores que só trabalham durante os 8 meses do ano letivo, porém, já estamos vendo, através do CAD, a flexibilização para 10 meses em setores que comportam esses 10 meses de trabalho, e assim exigirmos que a resolução das bolsas contemple essa reivindicação. O valor da bolsa-trabalho também subiu para R$4,00 a hora! Não é lá um grande reajuste (R$0,25), mas que já é um avanço das pautas estudantis.

Sobre a reforma do R.U, afirmamos: não há NADA certo ainda! O projeto da reforma está na PCU (prefeitura do campus) e ninguém teve acesso a ele. A vice-reitora, Profª Neusa, afirmou também desconhecer o projeto.
O que sabemos é que será uma reforma na cozinha do R.U. O saguão e a parte que onde se serve os alimentos não será modificada, mas só teremos certeza assim que tivermos acesso ao projeto.
Os encaminhamentos na reunião foram de terça passada foram:
- Reunião com a Osana da DCT na quinta-feira (06/12) para discutir R.U e esclarecimentos quanto a bolsa trabalho;
- O reitor (Júlio) teria uma reunião com a PCU na sexta-feira (07/12), e levaria a cópia do projeto à reunião do CAD na segunda-feira (10/12), onde o nosso representante ficaria a cargo de pegar uma cópia;
- Reunião de repasses na terça-feira 11/12, hoje, no DCE.

Porém, a semana fechou com o seguinte saldo: 
- reunião de quinta a Osana cancelou;
- não sabemos se houve reunião do reitor com a PCU na sexta, tudo indica que não;
- o reitor apareceu de passagem na reunião do CAD ontem e foi embora, sem dar satisfação aos conselheiros sobre o R.U.

Portanto, estamos suspendendo a reunião que aconteceria hoje já que não há repasses a serem feitos. O DCE se responsabilizou a ir hoje mesmo na PCU para pedir cópia do projeto e, ainda este ano, vamos fazer o que for necessário para termos certeza do que acontecerá com o R.U e não ficarmos nos baseando em boatos. Devemos garantir a reforma do RU, mas que sejam tomadas medidas que não prejudiquem a nós estudantes, e funcionários que dependem do R.U para se alimentar cotidianamente.

Em breve soltamos mais informações e detalhes!

Pense, participe, movimente-se!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Chamado para a Conferência Municipal


Não é surpresa pra ninguém que a UEM está localizada em um dos eixos de desenvolvimento de Maringá, o campus que foi construído no limite da cidade projetada, às margens da Avenida Colombo, assistiu o rápido e desenfreado crescimento urbano para além das avenidas largas e arborizadas das regiões centrais. Hoje a população enfrenta todos os dias um dos efeitos colaterais desse modelo de desenvolvimento, o transito caótico nas avenidas que fazem a ligação da região norte da cidade com o centro, como na Av. Morangueira e na Av. Mandacaru.

Infelizmente, a gestão Barros/Pupim  da prefeitura está considerando o campus da UEM como o grande entrave para o desenvolvimento norte/sul de Maringá e teima em defender um projeto de transposição que implicaria na construção de 2 (dois) túneis – na continuação da Herval e da Duque de Caxias – aos moldes do túnel que foi construído para a linha férrea sob a Av. Horácio Racanello (ou seja, um buraco com laje).  Esse projeto rasgaria a universidade, obrigaria a demolição de algumas edificações, e retiraria o caráter de campus tal qual nós conhecemos atualmente, devido à enorme quantidade de veículos que passaria pela UEM todos os dias.  A Universidade, através dos conselhos e a reitoria, já rechaçou esse projeto e está estudando alternativas viárias que trariam menos impacto para o campus.

Apesar de a UEM já ter se posicionado contrária a esse projeto, é ele que está em pauta na próxima Conferência Municipal, nota-se um desrespeito absoluto da prefeitura com esta que é a maior e melhor instituição de ensino da cidade, a grande promotora de cultura, debates democráticos e desenvolvimento do município.

Por isso, fazemos um chamado aos Centros Acadêmicos, Associações, Núcleos de estudo e pesquisa e todos e todas que estiverem interessados para participar da Conferência Municipal, segunda feira, dia 10, das 8:30 às 17:00, na Câmara dos Vereadores.

As inscrições podem ser feitas no site:
http://www.maringa.pr.gov.br/conferencia2012/


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

COMISSÃO ELEITORAL CONVOCA CEEB PARA 3 DE NOVEMBRO DE 2012


COMISSÃO ELEITORAL DCE - 2012 CONVOCA OS CENTROS ACADÊMICOS OU REPRESENTANTES DE CURSO PARA


    

 CONSELHO ESTUDANTIL DAS ENTIDADES DE BASE- CEEB



 A se realizar no dia 03/11, sábado
ÀS 14H
NO AUDITÓRIO DO BLOCO Q04 
(Bloco da Farmácia-Ensino)



Pauta:
-Informes;
-Calendário Eleitoral;
- Regimento Eleitoral

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

DCE REALIZARÁ CEEB EM 27 DE OUTUBRO

GESTÃO DCE MOVIMENTE-SE UEM  2011-2012 CONVOCA OS CENTROS ACADÊMICOS OU REPRESENTANTES DE CURSO PARA


    

 CONSELHO ESTUDANTIL DAS ENTIDADES DE BASE- CEEB


 A SE REALIZAR no dia 27/10
ÀS 14H
  no R.U!

 Pauta:

-Informes;
-Comissão Eleitoral;
-Prestação de Contas

sábado, 6 de outubro de 2012

Mobilização e conquistas estudantis no período da greve


O ato e assembleia dos estudantes do dia 27 de setembro marcou o último momento do levante estudantil no período de greve dos servidores técnicos da UEM.
Lamentamos o fato ocorrido durante o ato, que surpreendeu e constrangendo a todos lá presentes, mas que não comprometeu o encaminhar das questões pertinentes a nossa mobilização, podendo assim finalizarmos nossa assembleia com importantes deliberações.
No ato, tivemos notícias que demonstram a força e a necessidade da mobilização estudantil: nos foi anunciado que, ainda este ano, teremos um total de 89 professores efetivos nomeados; 16 servidores técnicos efetivos; a ampliação do R.U no campus sede e a readequação do restaurante no campus de Umuarama; por fim, a aprovação da construção da Concha Acústica, em uma única fase. As questões pontuais de nossa pauta também foram atendidas: nenhum bolsista-trabalho e monitor foram prejudicados, todos receberão o mês de setembro integralmente; os bolsistas auxílio alimentação receberão em dinheiro pelos dias sem R.U. Garantimos, desta forma, o mínimo de assistência estudantil que temos na UEM. Vitória dos estudantes!!!
Por fim, a assembleia tirou os próximos passos de nosso movimento, que deve finalmente extrapolar os muros da UEM e expandir para todas as IEES do Paraná. Tiramos a construção de um abaixo-assinado, pontuando as reivindicações que são calcadas nas necessidades, e elas avançam: Contra os cortes, por mais verbas para o ensino superior público; Contratação de docentes e técnicos efetivos, assim como a abertura de novas vagas - concursos; Autonomia das IEES, revogação imediata do Meta-4! Além disso, deliberamos por construir a mobilização no sentido de ir a Curitiba, até o Palácio do Iguaçu, durante as discussões do orçamento, que proporciona meios para ver as reivindicações atendidas.
Vimos que nós estudantes em movimento, somos fortes. Avançamos de modo surpreendente, mais ainda temos muito que avançar! A luta em defesa da Universidade Pública, gratuita e de qualidade continua. Com estudantes das Universidades Públicas paranaenses juntos, rumo à Curitiba!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Informações da PEN sobre as aulas.


Sobre a postura da pró-reitoria de Ensino e Pesquisa (PEN), frente às demandas dos alunos em relação à continuidade das atividades da graduação.

Em um conversa realizada hoje, 25 de setembro de 2012, alguns membros do DCE foram à PEN para angariar informações que dizem respeito à situação dos alunos que, com a finalização da greve dos funcionários, querem respostas acerca de reposições de aulas, conteúdo programático devidamente trabalhado, bem como faltas e/ou presenças em aulas que não aconteceram, devido à paralisação de muitos cursos. A pró-reitora nos informou que uma reunião do CEP (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) acontecerá nesta quarta-feira, 26 de setembro, para que o conselho discuta sobre a possível flexibilização do calendário acadêmico, bem como a delimitação do que será considerado como aula dada ou não, em meio ao período grevista.
E, como “medida” mais pontual e imediata, aconselhou-nos, e acredita que tal recomendação é viável, o bom senso tanto de docentes, quanto de alunos, deve existir. Os professores têm autonomia sobre suas aulas, ou seja, nenhuma legislação da UEM garante a existência (ou não) de um quórum mínimo de alunos para que a aula seja considerada dada. Porém, acredita que com uma postura do conselho (CEP), que não pode ser revogada pelos docentes, o prolongamento do calendário acadêmico, mesmo que breve, ocorrerá. Ou seja, professores e alunos devem dialogar a respeito das reposições, faltas e avaliações. Algumas situações serão balizadas pelo conselho, assim que este definir certos critérios em relação ao restante do ano letivo. Ressaltamos que em reunião na quinta-feira passada (13/09), a vice-reitora Neusa Altoé nos disse que sem aluno não há aula. Mas de fato isso se dá muito mais por uma questão de bom senso como já citado, já que não há resoluções gerais na universidade que definem isso. Portanto, esperamos que o resultado desta reunião seja positivo e que vise o respeito que tanto os alunos almejam, pelo direito que têm de reivindicar junto ao corpo docente de seu curso seus direitos.

Ato pela cobrança das nossas reivindicações!!!