sexta-feira, 29 de junho de 2012

Sobre a UBS na Zona 07


Estiveram vários representantes do DCE na discussão e nos colacamos a disposição da comunidade da Zona Sete exigindo da Prefeitura de Maringá a construção imediata da UBS.
Assumimos também o compromisso de dialogar com os Estudantes da UEM, uma vez que muitos são moradores da Zona Sete, são acadêmicos da áreas  que atuariam na UBS e que naturalmente se preocupam com a Saúde pública da cidade.

Segue o documento elaborado pelo CEBES (Centro Brasileiro de Estudos da Saúde) Núcleo Maringá sobre a discussão:
MOVIMENTO PELA CONSTRUÇÃO IMEDIATA DE UNIDADE BÁSICA DE SÁÚDE NO BAIRRO ZONA SETE DE MARINGÁ

Em 26 de Junho do corrente ano, o núcleo de Maringá do Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES) propôs um debate acerca da necessidade de imediata construção de uma Unidade Básica de Saúde na Zona Sete. Na ocasião, compareceram representantes de entidades sindicais, estudantis, associação de moradores de bairro (Vila Esperança e Zona Sete), a presidente e alguns conselheiros do Conselho Municipal de Saúde, docentes dos Departamentos de Enfermagem, Farmácia, Odontologia e Biologia Celular da UEM,  além do relator da matéria mencionada do Conselho Administrativo da Universidade Estadual de Maringá - UEM (CAD) .
Inicialmente, o CEBES informou aos participantes que a aprovação da construção de UBS na Zona Sete foi deliberada na Conferência Municipal de Saúde de Maringá, em 2007, o recurso financeiro foi repassado em 2010, e há disponibilidade de espaço físico para a construção da Unidade.
 Ademais, é notória a demanda por serviços de atenção básica à saúde dentre os moradores do bairro, prova disso é que há  super- lotação da Unidade do bairro vizinho, Vila Esperança.
Desta forma, ficou muito claro por meio do debate que todos os presentes defendem a imediata construção de uma UBS na Zona Sete, tendo como embasamento a defesa da saúde pública e o direito universal e inalienável de acesso à saúde.
Outro ponto importante a ser destacado, é o comprometimento das três esferas de governos (União, Estados e Munícipios) firmado por meio do Pacto pela Saúde de 2007 que prevê a importância de se expandir os serviços de Atenção Básica.
 O grande questionamento que se faz é o motivo pelo qual, passados seis anos, desde a aprovação pela Conferência Municipal de Saúde, do prefeito Sílvio Barros junto de seu Secretário Municipal de Saúde não terem construído a UBS na Zona Sete? Qual a razão de transferir sua responsabilidade pela construção e administração da UBS para UEM?
Ninguém que estivesse presente da comunidade acadêmica da UEM defendeu a idéia de assumir essa responsabilidade porque ela é da Prefeitura Municipal de Maringá e de sua secretaria municipal de Saúde.
 O CEBES, novamente, reiterou sua posição contrária à construção de uma UBS dentro da UEM, contando, dessa vez, com o apoio de docentes dos departamentos mencionados, com os alunos de medicina e economia e representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Seus argumentos continuam sendo:
a) Que a construção e a administração da UBS, como já foi mencionado anteriormente, é de responsabilidade total da Prefeitura Municipal de Maringá e não da UEM;
b) É imprescindível que toda UBS esteja localizada no terreno da Prefeitura. Sua localização em qualquer “área fechada” cria, de um lado, barreira natural para o acesso da comunidade externa à ela e, do outro, privilégio natural à comunidade interna. Ora, todo privilégio gera discriminação o que contraria os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) de Universalização e equidade no acesso aos serviços de saúde;
c) A gestão compartilhada entre os gestores municipal e estadual deverá gerar conflitos, em especial na contratação de profissionais e nos processos de trabalho, sinalizando assistência inadequada ou não assistência aos usuários;
d) Que a UBS não pode levar a marca da UEM e sim dela própria como saúde pública e coletiva de responsabilidade do governo municipal. Assim, independentemente dessa marca ser boa ou péssima, a responsabilidade é do governo municipal e não da UEM e;
e) Que a UBS tem que ser da população usuária e colocada à sua total disposição. Para isso a UBS precisa estar no terreno do Município. Afinal de contas, o terreno do Município pertence a todos os munícipes. Nesse sentido e para dar seu bom exemplo à sociedade, cabe à UEM ser coerente com os princípios do SUS, exigindo que o seu verdadeiro responsável assuma a UBS: a Prefeitura Municipal de Maringá.
O debate foi encerrado com a criação de uma comissão do “Movimento pela imediata construção de UBS na Zona Sete” constituída pelas seguintes entidades: CEBES, DCE, Associação de Bairros da Zona Sete e Vila Esperança, SINTEEMAR e uma entidade representativa dos docentes.
Diante da urgência tirou-se um encaminhamento da comissão constituída reunir-se na próxima terça-feira, dia 03 de Junho de 2012, às 19:30 horas, no DACESE, Bloco 125, UEM.

COORDENAÇÃO DO CEBES – NÚCLEO REGIONAL MARINGÁ

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mais uma greve no setor público: IBGE em luta!


IBGE EM LUTA! Todo apoio à greve dos trabalhadores do IBGE-PR

Fomos surpreendidos com a notícia de que a partir de hoje, 27 de junho, o IBGE PR entrou em GREVE!
Sintoma da constante e crescente precarização dos setores públicos, estes cada vez mais sucateados e sem investimento de recursos financeiros, tampouco humanos, precarizando as condições dos trabalhadores através de contratos temporários, sem direitos e sem nenhuma estabilidade.
Não obstante, esse acontecimento não encontra-se alheio às demais greves que ocorrem em todo país. Professores, funcionários e estudantes nas Universidades Federais e Estaduais; médicos, enfermeiros e funcionários da saúde pública, etc., estão também em luta! Estamos em um período de grande mobilização nacional, contra as medidas governamentais que recusa equiparações e reposições salariais, não dá abertura a novos concursos, sobrecarrega os trabalhadores e deixa toda a população à deriva, enquanto as privatizações e concessões a setores privados ocorrem a todo momento.
Apoiamos as reivindicações dos funcionários do IBGE, convictos da real situação a qual os setores públicos do nosso país se encontram que torna a luta legítima, e da importância do trabalho deste Instituto à sociedade e a nós estudantes.

Todo apoio à greve dos trabalhadores do IBGE no Paraná e em todo Brasil!

Diretório Central dos Estudantes – Gestão Movimente-se UEM

Acompanhem a greve no blog: http://www.ibgeemgreve.blogspot.com.br/ 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Debate: Pela Construção da UBS na Zona 07!

Nesta terça-feira, dia 26 de junho, acontecerá um debate na UEM, promovido pelo CEBES - Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, Núcleo de Maringá, acerca da construção da Unidade Básica de Saúde - UBS - na Zona 07.

Abaixo, segue o convite do CEBES:

Clique na imagem para ampliá-la
"OFÍCIO Nº 01/2012
O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) convida V. Sa. para encampar a luta pela construção imediata da Unidade Básica de Saúde (UBS) no Bairro Zona Sete.
É importante informar a todos que a aprovação da construção de UBS na Zona Sete foi deliberada na Conferência Municipal de Saúde de Maringá, em 2007, o recurso financeiro se encontra no Banco desde 2010 e espaço físico na Vila Olímpica não falta. Contudo, seis anos passados ainda não foi construída uma UBS na Zona Sete, não obstante tenha prova concreta da sua demanda.
Por isso, o CEBES está convidando entidades e instituições situadas, sobretudo, neste bairro para discutir a falta de cobertura em atenção básica da Zona Sete.


NO DIA – 26 DE JUNHO DE 2012
HORÁRIO - ÀS 19:30 HORAS
LOCAL – DACESE – BLOCO 125 - UEM"

O DCE Movimente-se UEM abraça essa luta e convoca tod@s para participarem desta discussão, extremamente importante e pertinente aos assuntos de toda a comunidade acadêmica e também da sociedade, especialmente a família de trabalhadoras e trabalhadores de Maringá, que dependem do SUS.

Compareçam!
Pense, participe e Movimente-se pela Saúde Pública, gratuita, de qualidade para tod@s!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Aviso de desincompatibilização

Informamos que o Coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes Alex Raval Bertozzi
está licenciando da coordenadoria do DCE desde 06/06/2012 devido a Lei Eleitoral, visto que será candidato a vereador pelo PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – nas eleições de 2012 em Maringá.

Aviso de desincompatibilização

Informamos que Coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes Mônica Almeida está licencianda da coordenadoria do DCE desde 06/06/2012 devido a Lei Eleitoral, visto que será candidata a vereadora pelo PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – nas eleições de 2012 em Maringá.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Aviso de desincompatibilização

Informamos que Coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes Débora Fernandes de Paiva está se licenciando da coordenadoria do DCE a partir de hoje (20/06/2012) devido a Lei Eleitoral, visto que será candidata a prefeita pelo PSOL – Partido Socialismo e Liberdade – nas eleições de 2012 em Maringá.

terça-feira, 12 de junho de 2012

PARALISAÇÃO NA UEM!

No dia 5 de junho, terça-feira passada, uma assembleia no R.U reuniu cerca de 500 servidores da UEM.
A proposta do Governo da equiparação salarial docente, que havia sido acordo com os professores que até dia 1º de maio iria à Assembleia Legislativa (A.L), não foi cumprida. Até hoje nada foi enviado à A.L.
Para além disso, a reunião dos PCCCs dos servidores, marcada para semana passada, foi adiada em 10 dias (para 15 de junho), ou seja, os servidores das Universidades Públicas do Paraná estão sob constante enrolação.

Por isso, nós, estudantes, devemos apoiar a luta dos docentes e técnicos que reivindicam pautas legítimas e essenciais às categorias, sem deixar cair na maior precarização e privatização da Universidade Pública!!!


Nota de apoio do DCE-UEM gestão Movimente-se UEM a paralisação dos servidores do dia 12 de junho.

Nao é novidade para ninguém os ataques que a UEM vem sofrendo há tempos por parte do governo do estado na figura do governador Beto Richa. Sucessivos cortes de verba e uma política de expandir a Universidade precarizando-a. Falta de combustível para transporte de estudantes nas saídas de campo, falta de professores e funcionários, blocos que nunca terminam, quase inexistência de assistência estudantil, salas e laboratórios sucateados fazem parte do cotidiano de estudantes, funcionários e professores.

Estudantes sentem essas questões na pele diariamente, mas o quadro não é diferente com os professores e servidores, exemplo disso são as diminuições de direitos impostas por parte do governo estadual. Reposição salarial abaixo do reivindicado pelas categorias, não contratação de servidores e professores(somente por fluxo contínuo, sem expansão) e plano de carreira, fim do TIDE para os docentes e principalmente o que vem por ai com a terceirização (indicada para o setor da vigilância e zeladoria) que é a principal forma de o governo deixar de investir na educação, privatizando-a aos poucos e cortando inúmeros direitos conseguidos pelos trabalhadores com muita luta.

Hoje mais de 50 Universidades Federais estão em greve, lutando contra o descaso também do governo federal com a educação, descaso esse expresso especialmente pelo baixo investimento e por políticas de expansão precarizada como o REUNI (que mês passado completou 5 anos de implantação), que nas Universidade estaduais não tem o mesmo nome mas que vem da mesma forma (vide os 14 novos cursos somente de graduação criados na UEM em 1 ano somado com o corte de verbas de 38% do governo estadual). NÃO TEMOS QUE ESCOLHER ENTRE UMA UNIVERSIDADE ELITIZADA OU UMA EXPANSÃO PRECARIZADA!

É por isso que o DCE-UEM gestão Movimente-se UEM vem expressar seu apoio a paralisação dos servidores do dia 12 de junho e faz um chamado para que servidores, professores e estudantes se unam contra os ataques a educação na luta por uma Universidade PÚBLICA, GRATUITA e de QUALIDADE!


Pense, participe, paralise e Movimente-se UEM!

domingo, 3 de junho de 2012

Marcha das Vadias!!!

A organização da Marcha das Vadias de Maringá segue em ritmo acelerado!!!

Gostaríamos de agradecer à todos e todas que estão produzindo materiais, na organização ou na divulgação deste que logo na organização extrapolou - e muito - as paredes do DCE, segue como movimento autônomo e promete ser memorável pra cidade de Maringá!

Precisamos dizer não ao conservadorismo desta cidade que mascara todo o machismo e a violência contra a mulher! Precisamos reafirmar nosso compromisso com um projeto de sociedade livre de opressões, na qual a mulher não seja tratada como mercadoria, nem como santa, nem tenha seus salários inferiorizados aos do homem!!

Precisamos marchar também contra o preconceito contra os negros e negras, em especial contra as mulheres negras, que infelizmente nos acostumamos a vê-las em postos de trabalho precarizados, seja nas casas dos até então "sinhozinhos", ou nas cozinhas - raramente como chefs -, ou até mesmo limpando um banheiro de uso comum.

Precisamos marchar pelas prostitutas da nossa cidade. Tantas que foram arrastadas para a rua, sem nenhuma outra alternativa de sobrevivência, tantas que assim como a "Tia Maria da Pernambucanas" encontraram na rua o modo de sustentar seu filho abandonado pelo pai.

Precisamos marchar pela "Thaís" e pela "Marcela" e por todas as outras travestis da nossa Av. Brasil. Julgadas por essa sociedade machista e (portanto) homofóbica, e condenadas à rua, a maioria delas por suas próprias famílias.

Precisamos marchar e gritar "Somos Vadias", em nome de cada voz feminina silenciada, em nome de tantas "Marias da Penha" que diariamente são violentadas nessa cidade!


O Blog Oficial da Marcha já foi lançado:
http://marchadasvadiasmga.blogspot.com.br/


Segunda (04-06) haverá reunião geral da Marcha
17:30 h
No DCE - UEM

Estão todos e todas convidad@s!!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

R.U não abrirá no sábado e UEM justifica com mentiras!

Neste sábado, dia 02 de junho, como alguns devem estar sabendo, o R.U não abrirá no almoço.

Porém, diferente do que vêm sendo divulgado, o RU não estará fechado por causa da limpeza das caldeiras.
O Restaurante Universitário da UEM não abrirá porque os cozinheiros e demais funcionários não irão fazer as horas extras.
O café da manhã e principalmente a refeição do sábado são feitos por causa das horas-extras.

Publica no twitter e facebook justificativa falsa para o fechamento do RU
Desde o início do ano a Pró-reitoria de Recursos Humanos, com o dinheiro do Gabinete da Reitoria, comprou vários Relógios de Ponto Digitais, para substituir as antigas máquinas de marcar ponto existentes na UEM.



A questão é que, no caso do RU, o relógio digital (biométrico) está sendo IMPOSTO ao setor, em um diálogo restrito entre a chefia e a diretoria do R.U. Além dessa imposição, os funcionários afirmam que o relógio é ilegal, pois não emite comprovante diário de que a pessoal bateu o ponto de fato.

Há uma resolução do CAD que dá autonomia ao setor se ele utilizará a folha-ponto ou o cartão-ponto.
No R.U, desde 1997, a frequência é registrada pela folha-ponto. Somente agora, de forma autoritária (de cima pra baixo), é que vão implantar o relógio digital.
O problema com o relógio digital veio na segunda-feira desta semana. Houve uma denúncia contra o chefe Milton e a diretora Osana, de que ambos assinam folhas-ponto com horas extras irregulares, e como um tipo de "punição", atingindo a todos do RU e sem diálogo, através de um Ofício a diretora da DCT Osana, e a Pro-reitora de RH Sonia, exigiram que todos os funcionários fizessem o cadastro da digital nos dias 30 e 31 de maio, para já começarem no dia 01/06.
Os funcionários do RU, especialmente os cozinheiros, se recusaram a cadastrar a digital como forma de protesto. A UEM continuou gerando normalmente as folhas ponto dos funcionários. Assim que as folhas chegaram no RU, o chefe enviou-as de volta para a PRH , e de lá nenhum funcionário conseguiu tirar.
Eles estão trabalhando sem o controle de frequência!!!

Enfim, deve ficar claro que a administração do RU inventou uma MENTIRA para justificar a não-abertura do RU, invés de falar a real: NÃO HÁ FUNCIONÁRIOS SUFICIENTE! O setor está totalmente defasado.
E isso acontece logo na mesma semana em que o secretário da SETI, Alípio Leal, vem anunciar que está suspenso qualquer tipo de concurso, não haverá nenhuma expansão na nossa ou em qualquer Universidade Pública no Paraná.
Com a quantidade de  funcionários no RU, a demanda diária da UEM está comprometida, como vemos nas refeições, suco é feito raramente, não há mais o complemento vegetariano, etc.
Isso abre as portas da universidade para a privatização através da terceiração das funções.

Obs.: Discutiremos mais no CEEB, que se realizará no RU mesmo, às 14h.