quarta-feira, 9 de março de 2011

Exploração do direito ao transporte urbano!




2,60 é roubo! Contra mais 40 anos de abuso!
A gestão do prefeito Silvio Barros abriu o edital de licitação que irá permitir que continue por mais 40 anos explorando o trabalhador. Isso porque não se estabeleceu como critério para a escolha da empresa a redução da tarifa, apenas o seu aumento! Pelo cancelamento da licitação para a prestação do Serviço Público de Transporte Coletivo que se encerrará na segunda-feira. Pela abertura de um novo edital. Pela redução do preço da passagem!

Vamos dizer não a esta exploração! Todos no ato da segunda-feira (14/03) às 08:00 horas na Prefeitura de Maringá.

A TCCC atua em Maringá desde sua fundação e nunca deixou de ser prestadora única de transporte à cidade. Maringá é considerada por muitos uma cidade modelo, mas na pratica fica muito longe disso. O transporte público é fonte de lucro para uma grande empresa privada, a TCCC, que esta nas mãos de alguns mega-empresários milhonários. Eles oferecem um serviço precário, ônibus lotados, demorados, rotas que nos enrolam, e o motorista exerce também a função de cobrador, além do preço ser um absurdo! Se somarmos a quantidade de pessoas que circulam nesses ônibus diariamente, vemos que há um lucro abusivo sobre o direito do cidadão. O que o Estado deveria fornecer gratuitamente, acaba virando fonte de renda para mega empresários, que enxergam nisso apenas uma fonte de lucro, e não um serviço de qualidade que atenda as necessidades da população.
Por um transporte público, gratuito e de qualidade! O ensino é público e gratuito, mas o caminho é pago? As atividades da prefeitura também entram nessa, os convites a dança, teatro e música, não fornecem transporte para que a população carente da região possa disfrutar desses eventos culturais. Maringá privilegia o transporte particular em detrimento do público, carros e motos circulam, mas o transporte coletivo é precário em qualidade e não é acessível a todos. Por trás da TCCC e da Prefeitura de Maringá vigora uma lógica que privilegia o lucro de empresários ao custo dos bolsos da população de baixa renda maringaense.

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