Aí galera, para refletir..
Para discorrer sobre o modo como o trote é aplicado atualmente nas universidades convém chamar a atenção para o tema da violência. Essa se manifesta por meio do abuso da força, da tirania, da opressão. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer.
Exemplos de violências causadas pelos veteramos sobre os calouros são comuns. “Passou da hora” de nós acadêmicos de uma universidade pública deixar de cometer falhas nesse ponto, levando a adiante esse modo ignorante de aplicação do trote, como uma forma de “domesticar” os calouros, com emprego de práticas humilhantes e vexatórias. É possível haver uma recepção com festas, mas sem humilhações, ofensas, sobretudo sem violência física (como banho de tintas toxicas, alimentos podres, ingestão indevida de bebeida alcólica) e psicológica. Provavelmente, não gostaríamos de ver esse cenário violento ocorrendo com nossos filhos, por exemplo. Desde já, precisamos mudar o rumo que essa tradição esta seguindo. É nossa função estimular mudanças que promovam a sensibilidade para com os direitos humanos, bem como o respeito que precisa ser elevado entre os homens.
Por isso queremos mandar uma mensagem para os calouros e os veteranos:
veterano, respeite os seus calouros assim como você gostaria de ser respeitado. Não se esqueça que você um dia também foi calouro, e que a experiência universitária deve ser socialmente agradável, e não humilhante. Procure elaborar trotes mais criativos, que priorizem a diversão e a integração da comunidade acadêmica.
Calouro, o trote deve ser uma experiência legal que você um dia lembrará com carinho e nostalgia, mas se você não se sentir confortável com as atitudes dos seus veteranos, não participe mais do trote. Não faça nada que seja contra a sua vontade, e se você se sentir humilhado ou for agredido, denuncie!
Diga não ao trote violento e humilhante!
Denuncie 0800 643 4278
:)
Um comentário:
Universidade é lugar de conhecimento e cultura e não de ignorantes.Portanto, não a trotes. O novo universitário deve ter a oportunidade de conhecer os novos companheiros, conhecer a instituição, participar de palestras, oficinas, atividades artísticas e culturais. Esse negócio de farinha, ovo, tinta, barro, bebida alcoólica, é coisa para idiotas.
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