Não é surpresa pra ninguém que a UEM está localizada em um
dos eixos de desenvolvimento de Maringá, o campus que foi construído no limite da
cidade projetada, às margens da Avenida Colombo, assistiu o rápido e desenfreado
crescimento urbano para além das avenidas largas e arborizadas das regiões
centrais. Hoje a população enfrenta todos os dias um dos efeitos colaterais
desse modelo de desenvolvimento, o transito caótico nas avenidas que fazem a
ligação da região norte da cidade com o centro, como na Av. Morangueira e na
Av. Mandacaru.
Infelizmente, a gestão Barros/Pupim da prefeitura está considerando o campus da
UEM como o grande entrave para o desenvolvimento norte/sul de Maringá e teima
em defender um projeto de transposição que implicaria na construção de 2 (dois)
túneis – na continuação da Herval e da Duque de Caxias – aos moldes do túnel
que foi construído para a linha férrea sob a Av. Horácio Racanello (ou seja, um
buraco com laje). Esse projeto rasgaria
a universidade, obrigaria a demolição de algumas edificações, e retiraria o
caráter de campus tal qual nós conhecemos atualmente, devido à enorme
quantidade de veículos que passaria pela UEM todos os dias. A Universidade, através dos conselhos e a
reitoria, já rechaçou esse projeto e está estudando alternativas viárias que
trariam menos impacto para o campus.
Apesar de a UEM já ter se posicionado contrária a esse
projeto, é ele que está em pauta na próxima Conferência Municipal, nota-se um
desrespeito absoluto da prefeitura com esta que é a maior e melhor instituição
de ensino da cidade, a grande promotora de cultura, debates democráticos e
desenvolvimento do município.
Por isso, fazemos um chamado aos Centros Acadêmicos,
Associações, Núcleos de estudo e pesquisa e todos e todas que estiverem
interessados para participar da Conferência Municipal, segunda feira, dia 10,
das 8:30 às 17:00, na Câmara dos Vereadores.
As inscrições podem ser feitas no site:
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