Somos responsáveis pelo mundo que deixaremos aos nossos descendentes. E o poder público em suas diversas manifestações se encontra no centro dessa discussão, sendo ele responsável por programar políticas ambientais e de educação ambiental, bem como por dar o devido tratamento aos dejetos e aplicar o direito ambiental.
A Universidade Estadual de Maringá recicla somente uma quantidade irrisória do lixo que produz, a maior parte do lixo é enviada para o aterro municipal. A universidade, que é pública e deveria zelar pelo bem público, não apresenta nenhuma política para um melhor tratamento dos seus dejetos sólidos.
Como se não bastasse, a UEM paga para recolherem o seu lixo, por ser considerada uma grande produtora de resíduos. Ou seja, nós pagamos para darem um fim ao lixo que poderia ser reciclado, poderia gerar renda para famílias carentes e implementar o cuidado com o meio-ambiente.
3 comentários:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
FATO: na UEM a preocupação com a destinação dos resíduos está muito aqém do necessário. Eu já disse isso, e repito, a atuação do Pró-resíduos é insuficiente e discutível. Não há separação de materiais; não há lixeiras diferenciadas em toda a extensão do campus. Mistura-se o lixo orgânico com o inorgânico não porque não temos educação, mas sim porque não temos onde jogar aquilo que não nos convém mais.
Além do mais, o trabalho de educação ambiental ainda não tem rendido aquilo que pode render! Lutemos!
Concordo, e vou além... A UEM poderia ser exemplo para a sociedade, implementando e testando novas tecnicas e métodos de preservação ambiental, como por exemplo a reutilização da agua da chuva, se fizesse um sistema de coleta de agua que cai sobre os telhados em uma sisiterna e poderiam usar para limpar o chão, regar plantas, dara descarga e até mesmo aumentar a umidade do ar. Mas não no caso da UEM o negócio é feio, passamos longe de ser um exemplo para a sociedade, é mais do mesmo, reproduzimos o que a sociedade capitalista impõe, e pior, proporcionamos embasamentos científico para a ditadura do capitalismo, por exemplo a monocultura a base de insumos e agrotoxicos, que privilegia apenas o bolço de grandes corporações ou latifundiarios, em quanto o meio ambiente e a sociedade passam por dificuldades, a universidade pesquisa uma maneira da monocultura produzir ainda mais, seja com transgenicos ou quimicas nocivas ao organismo, isto é fertilizantes com hormonios cancerigenos.
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