Na manhã desta sexta-feira, dia 21/09, os portões da UEM estavam todos abertos, o que fez muitos pensarem que a greve dos servidores havia acabado.
Pois bem, ocorreu na realidade que, a mando da Reitoria, a Prefeitura do Campus terceirizou chaveiros para abrir os portões.
A greve dos servidores continua! Somente a assembleia deles que pode suspendê-la.
A situação no momento é essa: os Conselhos da UEM, majoritariamente composto por docentes, pressionam a administração (reitoria) para que esta garanta as condições necessárias à universidade , fazendo-a funcionar normalmente. Pressionar para que essas condições sejam concretizadas pressupõe apenas 2 saídas, 1) obrigar que os grevistas da zeladoria FUREM a greve; 2) TERCERIZAR tais setores.
E, pelo que os conselhos e o reitor estão apontando, a 2ª opção é a escolhida. Essa é a situação, a Reitoria utiliza recursos (DINHEIRO) da UEM para contratação de serviços! Dinheiro que poderia, aliás, deveria ser investido em infra-estrutura, materiais, e outras formas de melhorar as condições para um ensino de qualidade, poderá ser destinado à empresas privadas, em uma tentativa ofensiva de desmobilizar e desrespeitar a greve!
É essa Universidade que queremos? Uma administração que ignora a greve dos servidores e gasta o dinheiro público para contratar chaveiros? Que empurra nossa universidade diretamente às empresas privadas, terceirizando setores tão importantes para o funcionamento da instituição???
Pense...
A luta deve ser de tod@s! É a luta pela universidade plenamente pública e de qualidade!
A luta deve ser de tod@s! É a luta pela universidade plenamente pública e de qualidade!
6 comentários:
Garantir que os alunos tenham aula e garantir que os Professores, que aliás não estão em greve é desrespeitar e desmobilizar a greve dos funcionários???? Ah, francamente DCE, vocês venderam a alma para o Sinteemar e só não vê quem não quer. Dúvido que publiquem essa minha mensagem...mas vou mandá-la para todos os meios de comunicação.
Ok! Entendo perfeitamente que a terceirização é uma alternativa ruim para todos, mas sabia que existiam servidores ganhando mais do que R$15.000,00 mensais fazendo hora extra? Sabia que existiam servidores que não iam trabalhar e recebiam normalmente? Esse lado ninguém comenta, então que realoquem todos os folgados para Goioerê e terceirizem todo o campus Maringá!
Vocês deveriam apoiar os estudantes que estão indo as aulas mesmo com a greve, pois o desejo da maioria dos acadêmicos é continuar com as atividades normalmente.
Podem fazer um post sobre os problemas da terceirização? É que nós queremos criticar seus argumentos mas não sabemos exatamente quais eles são.
Em nenhum momento foi tirado o direito de ir e vir de nenhum estudantes, professor ou funcionário.
A entrada principal da UEM (pela reitoria) esteve a todo momento aberto, portanto não tem como usar o argumento de que os portões fechados impediam alguma coisa.
Sabemos os problemas das horas extras durante a gestão do Décio Sperandio, reitor que ao invés de combater este tipo de situação e exigir junto ao governo do estado novas contratações, foi cumplice de barbaridades como a citada pelo anônimo (apesar que não temos os dados se foram 15mil em hora-extra, mas podemos nos informar melhor).
Comentários são só deletados se tiverem conteúdo ofensivo, pessoal, etc.
Soltaremos informações sobre a terceirização e seus problemas sim.
A reação uem quer criticar argumentos que ela desconhece? Vocês não reconhecem os problemas da terceirização numa instituição pública ou sequer sabem o que é terceirização?
Algumas pessoas criticam a greve alegando que isso prolongaria o tempo de graduação. Porém, quando essas pessoas se formarem, entrarem no mercado de trablho, e se depararem com os mesmos problemas que os servidores da UEM estão enfrentando agora vão mudar de opinião.
Respeito quem quer as aulas de volta, não é uma colocação injusta, mas é importânte ver o lado do outro também.
Obrigada ao Movimente-se por nos manter informados!
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