sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
2011
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Comissão de Finanças Informa:
domingo, 12 de dezembro de 2010
Polêmica na UEM: Você acha que a mesa de sinuca deve continuar no DCE?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Olha Cão
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Cerimônia de posse da nova gestão do Diretório Central dos Estudantes (“Movimente-se UEM”):
Cerimônia de posse da nova gestão do Diretório Central dos Estudantes (“Movimente-se UEM”):
Quarta-feira, 20h00, no Restaurante Universitário.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Reunião aberta da Movimente-se para discutir as multas da BCE
Galera, na segunda-feira (06-12) às 17:30 vamos realizar uma reunião aberta no CAFF (quisoque F05, perto da cantina), ainda antes de assumir a gestão do DCE, para discutir a diminuição do preço da multa da BCE. Convidamos à todos para participar da discussão deste assunto polêmico e contribuir com novas idéias.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Estudantes italianos fizeram como nós
Dezenas de estudantes ocuparam nesta quinta-feira a famosa torre inclinada de Pisa, na Toscana, centro da Itália, para protestar contra a reforma universitária prevista pelo governo de Silvio Berlusconi. Os estudantes abriram uma faixa no penúltimo andar da torre com a frase "Não à reforma".
Em outras cidades italianas, milhares de estudantes saíram às ruas pelo segundo dia consecutivo para protestar contra a reforma do ensino superior prevista pelo governo de direita.
Em Florença foram registrados confrontos e vários estudantes ficaram feridos. Em Roma nenhum incidente foi anunciado.
Confrontado pela crise econômica, o governo italiano adotou várias leis em dois anos de mandato que terão como efeito o corte de nove bilhões de euros e de 130 mil postos de trabalho na educação nacional, entre 2009 e 2013.
Os críticos afirmam que o objetivo principal é a economia, como por exemplo com a não renovação dos contratos fixos de milhares de pesquisadores.
A reforma universitária deve ser votada em 30 de novembro pela Câmara dos Deputados. O documento pode voltar ao Senado para uma terceira e última votação, caso o texto adotado pela Câmara seja diferente do votado há alguns meses pelos senadores.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Transição e posse
Conforme o que vinhamos propondo, nas duas primeiras semanas do mês acontecerão as reuniões para conhecer e debater o problema. Nesta parte, é o caso de descrever e informar mais que de tomar posições. Na semana seguinte chama-se a Assembléia, onde a pauta será apresentada e é provável que discutida de novo, uma vez que as pessoas que estarão na Assembléia não necessariamente precisarão ter vindo nas reuniões precedentes. O C.E.E.B. vem no final.
A primeira das reuniões será chamada assim que tomarmos posse. Podem ficar tranqüilos que ela será amplamente divulgada. Avisaremos as extensões e negociaremos com o gabinete e a garagem para providenciar o transporte. Nela todos os estudantes ficarão atualizados acerca do estado atual dos assuntos do DCE e pensaremos em possíveis mudanças. Tiraremos comissões para ir atrás de cada coisa e na outra reunião voltamos a discutir estes assuntos, depois votamos na Assembléia.
Segunda-feira nos reuniremos para o fechamento de contas da chapa no gramado próximo aos quiosques do Cafil, do Caff e do Caeco. Provavelmente ainda não terá havido reunião com a gestão do Bonde e não teremos muito sobre o que trabalhar, então quem quiser aparecer, apareça, mas ciente de que a reunião ainda é da chapa e não da gestão.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
RESULTADO DA ELEIÇÃO DO DCE-UEM
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
OPORTUNISMO DAS CHAPAS 2 E 3
O problema das bolsas estudantis na UEM
Depois de ver a propaganda eleitoreira do Bonde, na qual dizem que eles aumentaram as bolsas na UEM, comecei a achar de extrema importância entender de que maneira se dá a existência, o aumento, o sentido das bolsas estudantis na universidade. Entendendo isso, talvez fique mais fácil construir uma boa política para melhorarmos essa situação na vida dos estudantes.
O sentido de bolsas para os estudantes na universidade tem a ver com dois aspectos: a assistência estudantil e o sentido do tripé em que essa universidade se diz constituída (bolsa ensino, bolsa pesquisa e bolsa extensão). As universidades têm uma proposta diferente das faculdades particulares, pois se caracterizam como um espaço do conhecimento composto pelo ensino, pela pesquisa e pela extensão. Ou seja, ela não é uma simples fábrica de diplomas, mas uma instituição que investe em pesquisa, que realiza o ensino e que retorna o investimento público não apenas com a formação de profissionais, mas também com projetos sociais que auxiliem a sociedade. Por isso, é necessário separar o joio do trigo. Apesar de muitos estudantes precisarem de bolsas para se manter estudando, independendo se é bolsa-trabalho ou bolsa-pesquisa, existem grandes diferenças entre as variações de bolsas e cada uma delas tem seu sentido dentro do espaço universitário.
A bolsa-pesquisa depende de órgãos ligados ao financiamento de pesquisa como a Fundação Araucária e a CNPq. A bolsa do Programa de Educação Tutorial (PET) é financiada pelo MEC. Já a monitoria, a bolsa ensino, a bolsa extensão, a bolsa trabalho e a bolsa alimentação dependem de instâncias da própria universidade para existirem, então, suas melhoras se realizam pela verba que o governo destina à UEM e pela forma como ela é aplicada por quem administra a nossa universidade. No fundo, todas as bolsas dependem desses dois fatores: os valores que as verbas públicas destinam e a forma como essa verba é aplicada. Mas é importante frisar que as últimas bolsas citadas dependem mais da administração dos recursos públicos realizada por nosso reitor do que de instâncias externas à UEM.
A bolsa alimentação e a bolsa-trabalho existem na universidade somente para a assistência estudantil, como forma de auxiliar o aluno no acesso a universidade, não tendo função dentro daquele tripé mencionado acima. Nesse sentido, podemos nos perguntar: em que medida essas bolsas ajudam na formação acadêmica dos universitários? Se não ajudam, então porque elas devem aumentar?
Olhando mais aprofundadamente para esses problemas, vemos que a razão dessas bolsas é o de resolver problemas estruturais da universidade: falo da contratação de funcionários. Chegamos a um ponto tal no qual não mais criamos políticas para o aumento de bolsas de importância acadêmica, mas entramos na dinâmica posta, sem notarmos que assim não resolvemos esse problema da falta de contratação de funcionários e do seu impacto na qualidade da universidade. Na verdade, com o aumento das bolsas-trabalho, amenizamos o efeito dessa falta, escondendo a sua verdadeira causa. Mas não entramos nessa dinâmica à toa: os alunos precisam dessas bolsas para se manter na universidade. Não podemos deixar essa necessidade de lado.
Vê-se, então, uma situação bem problemática: Não deveríamos tentar sair dessa dinâmica para melhorar os serviços da universidade com a quantidade correta de funcionários? Mas como sair dessa dinâmica sem perder essas formas de assistência estudantil que se tornaram tão importantes para a vida financeira de tantos estudantes?
E se pensássemos numa política de aumento das bolsas de valor acadêmico e, junto disso, em formas de reivindicar pela contratação de novos funcionários na UEM?
E se tivéssemos também uma política para, ao invés de aumentar, melhorar as condições da bolsa alimentação e da bolsa trabalho? Afinal, se os funcionários que deveriam estar trabalhando no lugar desses alunos receberiam mais que eles caso fossem contratados, então, os alunos locados nessas funções devem ser mais valorizados.
Os estudantes não podem se esquecer que a qualidade do ensino passa pelos problemas enfrentados pelos funcionários e professores da universidade. Por isso, temos que criar novos diálogos entre as políticas dos estudantes com as dos funcionários e dos professores da UEM. Acredito que a questão das bolsas estudantis enfrenta esse desafio que se põe a gente. Talvez tivéssemos que ir além de simplesmente reivindicar o aumento de bolsas a torto e a direito sem entender os meandros que estão por trás disso.
sábado, 20 de novembro de 2010
Carlos Latuff apóia protesto contra apagamento do grafite na UEM
O cartunista carioca Carlos Latuff publicou em seu twitter a notícia que saiu no Diário de Maringá sobre o apagamento do grafite. Conhecido mundialmente pelo seu ativismo artístico, especialmente pela causa palestina, o cartunista esteve por aqui no mês passado, participando do V Fórum de Pesquisa e Pós-Graduação em História da UEM, no qual proferiu conferência: "Arte do fogo: a charge como arma dos silenciados".
http://latuff2.deviantart.com/
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
FIQUE ATENTO: QUEREM NOS CALAR!
O amor que moveu a ação deste artista foi jogado ao lixo pelo Bonde do amor. A comissão eleitoral usou a mesma tática da eleição passada, onde na véspera da eleição impugnaram a Chapa Descentralize, a chapa que se fortalecia cada vez mais na campanha e que no debate se mostrou forte o suficiente para ganhar as eleições. Com medo de perder, eles deram um golpe e impugnaram a chapa.
Tal atitude demonstra o desespero e a maneira suja como atua a atual gestão do DCE. Atuam contra as manifestações artísticas dentro da universidade e buscam a todo custo uma maneira de se perpetuarem no poder. Acusaram o Grafite de “pichação e dano ao patrimônio público”, o que poderia levar a impugnação da chapa. Mas como o amor pode cegar, a ilegalidade lhes abriu os olhos - pois o que era uma arte virou uma acusação sem pé nem cabeça. Como não poderiam voltar atrás passaram tinta cinza em cima de uma obra arte. Por que não deixar o grafite lá já que era quase inteiro da cor roxa? O feitiço virou contra o feiticeiro. Os estudantes não são imbecis e já perceberam o modo como atua o Bonde do amor.
PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA!
PELA MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA UEM!
PENSE, PARTICIPE E FAÇA ARTE!
Sobre o artista:
Isaac - Sarandi.
Obs: A cultura hip hop é forte em Sarandi em todos os seus elementos (música, dança, poesia e pintura), com grupos que ganharam prêmios nacionais.
Crew Donos da Rua
Tem tanta coisa p'ra mudar!
tem tanta coisa p'ra mudar!
Pense, participe e movimente-se,
para que ninguém negue teu direito de participar.
Você pode ser a gota
que move todo o oceano,
mas se você ficar aí parado
pode ser um grande engano.
Uma gota sozinha
não gera muito movimento,
mas muitas gotas juntas
podem mudar o pensamento!
Há cartazes por aí
cheios de celebridades,
que propagam tantas mentiras
e ocultam muitas verdades.
Não se contente com o mínimo,
tem tanta coisa p'ra mudar!
Outros pensarão por ti
se você não pensar.
Por trás de piadas velhas
há velhas pretensões,
não deixe que te excluam
de tomar as decisões!
É preciso ir à luta
É preciso descentralizar
se queremos garantir
o direito de participar.
É uma pena que alguns
defendam a censura,
quando quase todos querem
mais acesso à cultura.
É uma pena que alguns
querem ocultar a arte da vista,
não há porque pintar por cima
da obra de um artista.
As piadas perdem a graça
depois de contadas pela segunda vez.
A situação não é engraçada,
ela demanda lucidez.
Então na quarta-feira,
que é dia de eleição,
pense bem no seu voto
e vote com atenção!
(*blog do autor)
Gaúcha, o movimento estudantil mais forte da UEM
Os estudantes simularam um enterro para expressar o descaso com o campus. |
Entretanto, o campus ainda tem problemas pela falta de funcionários, de estrutura, assistência estudantil, entre outros. Os próprios estudantes construíram um projeto de R.U. e enviaram para análise da reitoria. Mas não pararam por aí: enquanto o RU não vem, foram atrás de orçamentos de marmitex e criaram um projeto de proposta de que a Universidade subsidie o valor que exceder aos R$1,60 pagos no RU do campus sede.
sendo que um depósito para os dejetos não resolve o problema:
Os estudantes tem propostas de implementação de biodigestores (utilizar o gás como fonte de energia para o campus). Com as ovelhas, o problema é menor, pois eles elaboraram uma maneira de reaproveitar os dejetos e sobras de alimentos (usados como adubo):
Conheça mais o campus:
Estação Metereológica Automática |
Por enquanto, são estas as informações que temos sobre Gaúcha. O pessoal de lá que faz parte da chapa ficou de fazer um texto falando mais (confiram, em breve). Obrigada à Monique, ao Zé e a todo o pessoal que nos acolheu muito bem, e que com a sua movimentação fornece uma referência para os outros campus. Sinceros parabéns.
Reitoria da PUC-SP está ocupada
Bruno Huberman 18 de novembro de 2010 às 17:28h
Estudantes reivindicam a diminuição da mensalidade, que aumentou nos últimos anos sempre acima da inflação
A reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no bairro de Perdizes, foi ocupada por mais de 300 estudantes nesta quinta-feira 18, novamente. Em 2007, centenas de universitários já haviam ocupado por 10 dias as dependências da então reitora Maura Véras. Na ocasião, foi motivada pelo processo de redesenho institucional que estava sendo imposto aos estudantes, professores e funcionários. Entre outras mudanças da tal “reestruturação”, estava a maior participação do poder eclesiástico no cotidiano da universidade para tentar saldar a dívida de mais de 300 milhões de reais da instituição. Daquela vez, os padres e a reitora enxergaram como solução a intervenção da polícia para resolver o problema que tinham em suas mãos. Essa foi a segunda vez que policiais invadiram a PUC para conter o movimento estudantil, exatos trinta anos depois de Erasmo Dias comandar a tropa de choque na dispersão do encontro da União Nacional dos Estudantes (UNE), que tentava se rearticular após ser desmantelada pelo regime de repressão que ainda vigorava na época. Em 1977, a então reitora Nadir Kfouri enfrentou os militares, já em 2007 a cavalaria invadiu o espaço universitário convocada por quem o administrava.
Agora, em novembro de 2010, o motivo da ocupação é reflexo daquele de três anos atrás: aumento das mensalidades. Desde a aplicação da reforma institucional na PUC, o valor pago pelos estudantes aumentou sempre acima da inflação. Atualmente, uma comissão de alunos está levantando o valor exato do reajuste. Desde o início do corrente período letivo, o movimento estudantil puquiano promoveu debates, assembléias e audiências públicas com o reitor Dirceu de Mello para, entre outras reivindicações, exigir a diminuição da mensalidade. Um abaixo assinado com mais de 2.000 assinaturas, que equivale a 15% do universo estudantil da PUC, foi encaminhado ao reitor e a Fundação São Paulo, a mantenedora da universidade e ligada a Arquidiocese de São Paulo.
A decisão final seria tomada na reunião do Conselho Administrativo (Consad) da universidade nesta quinta-feira 18, contudo padres e reitor negaram a exigência de diminuição da mensalidade e seguidas vezes questionados sobre o aumento para 2011, não responderam aos estudantes presentes. Logo após a reunião, os estudantes decidiram em assembléia partir para uma atitude mais extrema: a ocupação. O reitor então conversou com os estudantes e lamentou a decisão tomada por eles. Mello garantiu que não irá chamar a polícia, como fez a sua antecessora, porém negou fazer o acordo por escrito. Ele não pode assinar uma promessa dessa. Por conta daquele redesenho institucional, o reitor, assim como a rainha da Inglaterra, reina mas não governa. Infelizmente, como previam os estudantes há três anos, a reforma foi um retrocesso político da universidade. Quem mandam agora são os padres. O reitor, eleito pelo voto estudantil, não governa a plenos poderes.
“Nós já nos organizamos em comissões de imprensa, segurança, de atividades culturais, entre outras. Vamos manter a ocupação. Porém, estamos apreensivos, já passaram dois carros de polícia aqui na porta”, conta a estudante de jornalismo Gabriel Moncau, uma das que ocuparam a reitoria na manhã desta quinta-feira. A PUC e a Fundação São Paulo tem 24 horas para pedir a reintegração de posse pela polícia sem mandato judicial.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Legislação - o espaço físico dos CA's é obrigatório
Lei 14808 - 27 de Julho de 2005
Publicado no Diário Oficial nº. 7028 de 28 de Julho de 2005Governador do Estado
A polêmica do valor da multa da Biblioteca
Créditos: ctauem.blogspot.com |
20 DE NOVEMBRO - DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Quem não entende as ligações do presente com o passado não pode perceber o quanto há de escravidão nos dias de hoje. Milhões de negros estão condenados a viver à margem da vida social pela arrogância dos poderosos, descendentes diretos e continuadores dos “senhores de ontem”. A princesa Isabel nos fez alimentar durante um século a ilusão de que um MILAGRE BRASILEIRO tinha acontecido em 1888, pela assinatura da Lei Áurea. Fomos levados a acreditar que a escravidão, quase que por um toque de mágica, tinha sido banida do país por decreto imperial e esquecida definitivamente.
Mas, acordamos... E descobrimos que ela nunca foi banida. Escravidão ainda existe. Ela está viva! É atual, permeia nossa realidade. Mesmo com um documento de porte querendo afirmar o contrário. A abolição, na medida em que não promoveu a integração social do escravo, reafirmou a idéia de inferioridade do negro, o que contribuiu ainda mais para sua marginalização. Alguém escreveu que com a Lei áurea, não foram os negros que conquistaram a liberdade, e sim os brancos que se livraram dos negros.
Há um longo e sofrido caminho para que os efeitos da escravidão sejam eliminados e surja uma sociedade de cidadãos com direitos e deveres iguais. Algo está mudando, porém são muitos os negros que continuam presos nos porões de nossa sociedade.
Na verdade, nos acostumamos à situação existente no Brasil e confundimos tolerância social com democracia social. Para que haja esta ultima, não é suficiente que haja “alguma harmonia” nas relações sociais de pessoas pertencentes a estoques sociais diferentes ou que pertençam a raças distintas. DEMOCRACIA significa, fundamentalmente, igualdade social, econômica e política. Não conseguiremos construir uma sociedade democrática nem para os “brancos”. É uma confusão pretender que o negro e o mulato contam com igualdade de oportunidades diante dos brancos em termos de renda, prestígio social e poder. O padrão brasileiro da relação social, ainda hoje dominante, foi construído para uma sociedade escravagista, ou seja, para manter o “negro” sob sujeição de “branco”. Enquanto esse padrão de relação social não for abolido, a distância econômica, social e política entre o negro e o branco será grande, embora tal coisa não seja reconhecida de modo aberto, honesto e explicito.
A propalada “democracia racial” não passa, infelizmente, de um mito social criado pela maioria: ela não ajuda o branco no sentido de obrigá-lo a diminuir as formas existentes de resistência social à ascensão social do negro, nem ajuda o negro a tomar consciência realista da situação para modificá-la.
“O racismo, algoz da alma, é um sentimento antinatural. Porque a mãe natureza, da mesma forma que a alma humana, também ama a diversidade. Nenhuma criação natural se repete; todas elas são infinitamente variadas. Não há uma única impressão digital igual a outra; nenhum rosto exatamente igual ao outro, desde que o homem existe sobre a Terra; nenhum planeta ou estrela, nenhuma folha; nenhum dia ou noite que se repitam. Como cada pessoa, cada coisa que existe é única, não se repete e é diferente de todas as outras”.
Texto - Tatiane Maffini - Direito.
Os 7 motivos para boicotar o ENADE!
- Os estudantes são avaliados ao longo de seu curso através de provas, dissertações, exercícios, etc. Essa é a verdadeira "avaliação de desempenho" dos estudantes. Por isso, o poder público deveria se preocupar em saber se essa avaliação, aplicada cotidianamente pelas universidades, é adequada ou não. Se o fizesse, constataria que na maioria dos casos não é. Mas com o ENADE todas as avaliações são reduzidas a 40 questões. Em resumo: Com o ENADE o poder público não só não faz o que deveria fazer, como finge fazer o que ele na verdade não faz.
- Em 2005 o MEC concedeu 50 bolsas de estudos para as melhores notas EM TODO O PAÍS. E em 2006 esse número foi ainda menor, a saber, 20 bolsas distribuídas pelo Brasil.
- No caso das universidades públicas, o ENADE serve de pretexto para valorizar e desvalorizar os cursos de acordo com sua nota no conceito. Essa política desconsidera de que os cursos com pior desempenho são justamente os que mais necessitam de investimentos.
- Como se já não bastasse tudo isso, há muitas faculdades organizando cursinhos "pré-ENADE" com casos de estudantes serem obrigados a comparecer nas aulas. Ora, se o curso oferecesse ensino de boa qualidade, não seria necessário promover aulas extras.
- Os professores que fazem as questões são voluntários, e por isso não há a garantia de ser bons professores. Além disso, não são os próprios que corrigem as provas e as chances de vazar conteúdo da prova são enormes, pois estes professores podem buscar favorecer sua universidade.
- Por ser uma prova de padrão nacional, o ENADE desconsidera totalmente o fato de o Brasil ser um país de dimensão continental, com uma diversidade social, econômica e cultural enorme, e que a organização pedagógica e currícular dos cursos superiores no Brasil considera essa diversidade. Para o ENADE, essa riqueza simplesmente não existe. A prova é a mesma de Norte a Sul do páis.
- Cada curso avaliado recebe um conceito entre "A" e "E". Forma-se então um ranking das universidades. A questão é: pra que? A justificativa que se dá é que dessa forma "o mercado se auto-regula" e que "a auto-regulação garante a qualidade dos serviços". No entando, essa lógica é mentirosa pois O ENADE serve na verdade para garantir os lucros dos donos das faculdades particulares, cujas condições de trabalho e estudo são em geral extremamente precárias, mas que, com o ENADE, ostentam o conceito "A" em suas peças publicitárias. Há um falsa melhora dos serviços gerada por um conceito sem pesquisa.