Mesa: Débora, Gabriel M. e Nicolle (relatora).
14h30 - Início: apresentação da esquete teatral (Tamires e Luis André)
14h40 – Chamada dos C.As
Proposta da mesa: cursos representados por estudantes e não por C.AS, 7 cursos, terão suas opiniões expressadas por ‘voto consultivo’ – não vale como voto final, mas expressa a opinião para a plenária.
Pauta aprovada:
INFORMES
PARALISAÇÃO DOCENTE NO DIA 07/03
1) Informes:
- Campanha Diga não a incineração do lixo em Maringá – abaixo assinado;
- II feira da troca e da barganha do CAGEO, no dia 10/03, sábado a tarde no J12, informe do Pedro: ajuda para divulgação, participação, chamar professores, funcionários, comunidade externa. Haverá também troca de livros, etc.
2) Paralisação docente no dia 07/03.
- Mesa expõe a situação:
Explanação sobre o corte de verba, vontade (privatista) política do governo do Estado;
Recuperação do histórico do ano passado = ocupação da reitoria, de 8 dias./ Problema do R.U essa semana que não abriu durante a semana/ salas de Ivaiporã sem ventilador, ar-condicionado e janelas quebradas;
Crise da universidade: as IES caminham em direção a uma crise;
Problemas da odonto, manutenção, etc...
Privatização da educação: sem verba, abre-se as portas da universidade publica para a iniciativa privada
- Empresas como Bunge, Monsanto – financiam e direcionam as pesquisas acadêmicas e docentes, FADEC – que captura recursos pelas especializações e outras pós, cursos, etc.
- Governo do Estado se nega a cumprir acordo com os docentes e técnicos = equiparação salarial dos docentes e plano de carreira dos técnicos.
Projeto tucano que vem sendo imposto na universidade, que afeta as 3 categorias (estudantes, professores e funcionários).
Por isso a mesa traz uma proposta de Resolução para o CEEB.
15H05 (LEITURA DA PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARA O CEEB DO DIA 03/03)
Discussão da proposta: abertas as inscrições
Miguel – história
Gostaria que alguém explicasse que ano passado teve as manifestações contra o corte dos 38%, pois se enxerga muito bem o que não foi conquistado, mas queria saber o que foi conquistado.
Alexandre
Uma conquista da mobilização mais visível foi o xerox a 0.07 centavos na BCE;
O critério sócio-economico da bolsa está sendo feito, mas não há novas bolsas;
A bolsa de auxilio alimentação – os estudantes não trabalham mais pra comer, mas ainda não foram abertas as 50 novas vagas, ninguém ‘novo’ está se beneficiando com a bolsa;
Corte de orçamento esse ano além do corte do ano passado, a reitoria abandonou totalmente todas as reivindicações da ocupação – tinha os prazos a cumprir e abandonaram totalmente e focaram na mobilização dos professores e no corte de verba q ta ocorrendo no orçamento da UEM.
Barto – ciências sociais
As conquistas da ocupação são conquistas diferentes, a mobilização foi uma conquista – elevar o processo, o movimento estudantil, fortaleceu C.As, etc.
A ocupação não acabou na verdade, a luta continua, temos que ficar em cima pra cobrar, temos prazos, era pra ter começado licitação da ampliação do RU, da casa dos estudantes, nada foi feito até agora, a concha acústica até maio, e até junho 100 bolsas trabalho em bolsas pesquisa, R.U nos campi, etc. agora temos que lutar para que as pautas sejam atendidas; no blog da movimente-se uem tem a pauta da ocupação.
Kaka – eng química
Pergunta sobre o reajuste dos professores: se serão em quantas parcelas, etc.
Luis andre – direito
A contra proposta do governo foi de fazer a equiparação salarial, ao invés das 3 parcelas até o final do ano de 2012, fazer a readequação em 3 anos , 9,61% por ano.
Kaka – eng química
Então tem que arrumar na proposta que coloque o valor certo, de 31,75% (destaque acatado pela mesa)
Gabriel – geografia
Os estudantes entendem que o problema salarial dos professores nos afeta, faz sentido fazer essa discussão, mas tem que ir a fundo: contra a privatização, contra o meta 4, etc.
A reitoria não pode aceitar as condições que o governo estabelece, o reajuste do salário dos professores de 120% é verdadeiro,
- expôs os problemas da universidade: ru, ceu, salas de aula, falta de professores, falta de infra-estrutura, muita gente lutou para conquistar os direitos da universidade.
Não podemos baixar a cabeça diante disso - estudantes devem ir para as ruas no dia 07, apoiamos os professores, os técnicos, mas temos as nossas pautas.
Bruno – matemática e servidor do HU
Parabenizar o CEEB pela mobilização e consciência dos estudantes, mas o que vemos é um cenário de terror, diferente um pouco do ano passado, a maior conquista foi a própria mobilização, mais além foi a conquista de uma pauta = a gente negocia e exige em outro patamar => continuar lutando, cobrando os prazo, etc.
Estamos na melhor universidade do estado, com potencial grande. Mas n é só um ataque à UEM, e em todas as universidades estaduais.
O espírito que temos que voltar a ter é o de construir um movimento forte, unir com professores e funcionários, maturidade em chamar professores para uma pauta unificada.
Vigília permanente ao governo e mobilização e cobrança é que vão fazer essa mobilização sair vitoriosa: tomem a tarefa de fazer o dia 07 pra si = lutar nesse momento é vital.
Barto – sociais
Pra situar melhor o debate = a mobilização é mais além que a luta dos professores, é uma questão importante, mas temos nossa própria luta.
Mov estudantil historicamente contribui para a mobilização e mudança. Se a gente sofre no campus sede, imagina nas extensões que nem tem RU nem nada.
Destaque na parte da democracia universitária: PROPOSTA: Paridade absoluta nos conselhos, e para a eleição de reitor = VOTO UNIVERSAL. (acatada pela mesa)
Outro destaque: gramatical - corrigido
Frisar que estamos começando uma luta, mobilização. Informe das reuniões do dce. Nesse período de mobilização, a gente chama todos a fazer reuniões gerais todos os dias, um voto por pessoa, sempre às 17h30.
Monica – sociais
Projeto 32 , pra entender o que o beto richa ta propondo para as universidade. Governo faz o que quiser, a uem escolhe 3 professores e o governo escolhe quem será o reitor;
Laboratórios poderiam ser alugados pelas empresas privadas;
Pesquisas que não serão mais bancadas pela universidade.
PROPOSTA: ir para a base, segunda feira varrer os cursos, fazer assembleia de curso, para mobilizar os estudantes, 7 universidades vão parar e nós precisamos nos organizar e mobilizar no dia 07/03.
Débora – historia
Apresentação dos problemas da uem: como a universidade publica desse modo pode ser a melhor do paraná?
Paralisação dia 07, paralisação dia 14. Universidades em paralisação; o que estamos vendo na nossa universidade.
Estão enrolando a gente, não dão uma resposta positiva para as pautas q foram assinadas, o governo (e reitoria) vem com mais cortes, mais ofensivos, que arrebentam pro lado mais fraco = os estudantes
É importante nos organizarmos, o que a gente vai fazer para garantir nossas reivindicações?
A gente não pode ter medo da mobilização, e medo do q a gente se forma aqui = saímos profissionais ou somente com diploma?
Segunda feira vou fazer assembleia no meu curso (história), e vou estar presente nas reuniões do DCE.
Fernando – química
Vem conversando com cursos que correm risco, químico físico ou biológico, que é a falta de segurança dos discentes. A uem não oferece materiais de EPI, para segurança dos estudantes que manuseiam determinados materiais, etc.
PROPOSTA: Acrescentar que a universidade oferça a garantia da segurança em atividades de risco, que a universidade joga essa responsabilidade para nós, a cobertura desse problema pela universidade, que e publica. = Reivindicando q a universidade assuma compromisso com a segurança discente em atividades de risco garantindo EPI e EPC para todos os estudantes. (acatada pela mesa)
Miguel – historia:
Como está a articulação com os professores, não estou vendo professores aqui, como está essa articulação.
Alex – ed física
Aqui é o CEEB, por isso só tem estudantes, nós chamamos também os professores para vir.
Sobre as mobilizações, dia 07/03 são os docentes, ligados à SESDUEM. Dia 14 é do sindicato misto, do sinteemar.
A ideia é fazer um ato, com a assembleia ao final para que determine ao conjunto dos estudantes, que a gente delibere como os estudantes vao se colocar no dia 07 e no dia 14.
Temos também as nossas pautas, apoiamos os professores, mas temos muito a fazer.
Dia 07 é o inicio da luta, e vamos continuar mobilizando mais que só assim conseguiremos alguma coisa.
Ana – Moda/ Cianorte
Os professores se reuniram ontem no campus de Cianorte, então os professores vão aderir a paralisação, em conjunto com professores de Umuarama, e vão fazer um ato na quarta feira.
Iohana – Cianorte
Estamos fazendo um perfil no facebook que assim que estiver com as informações centralizadas,
Caui – medicina
Pelo o q entendi, esses 38% do corte de verba pe o centro do problema, até que ponto o beto richa tem autonomia pra resolver isso, até q ponto é acima dele, e etc
Concordo com o gabriel de aderir o movimento de professores e técnicos, meu medo é: na hora que os profs tiver suas pautas resolvidas, eles vão continuar com a gente?
Alexandre
- Paralisação dia 07 de professores
- Paralisação 14 misto
Por que que a gente tá aqui? A pauta foi baseada na pauta da reitoria, da ocupação, e que até hoje ela tem validade pelo conteúdo q ela trás.
O dce sozinho não tem como saber as reivindicações especificas de cada curso, e se a gente coloca generalizado a gente não consegue chegar pra resolver cada problema.
Os cursos, fazendo assembleias, tem q identificar e fazer suas pautas próprias, uma deliberação q tinha q ser do CEEB é q quem sai daqui vá para sua própria base , para trazer à pauta para junto com ela avançar nessa luta.
Por parte: Reitor é eleito na universidade e ele responde pra nós. Existem coisas q o reitor pode fazer e não, dai vai pro governador. Por decreto, o gov pode fazer o que ele ta fazendo por decreto, ele pode propor um orçamento pra assembleia que contemplou não as universidades.
Por constituição, o federal também é responsável pelas questões da educação publica
A luta toda ta interligada, nossa pauta e dos professores = o salário e a contratação reflete no nosso aprendizado = vai precarizando o ensino. A gente tem q apoiar os professores, e eles tem q apoiar a gente, pela educação publica, uma univ. ‘universal’
Caso os profs atendam a pauta deles = a gente tem q bater o pé pra q eles não larguem a luta porque nossos problemas são deles também.
GABRIEL – relatora estava ausente.
Débora - história
(...) Nós não podemos perder nossa autonomia, por isso a importância de estarmos aqui debatendo nossas propostas, pra gente levar para os professores, levar para fora, para que unifique as pautas.
Os estudantes precisam se organizar para ver o que vai fazer no dia 07/03, vai sair um ônibus de Maringá para levar estudantes para Curitiba. Nossa expectativa é q indo para Curitiba nós vamos conversar com outros estudantes, e sair dos muros da universidade, ir para o nível estadual. Pauta unificada.
Barto – sociais
O inimigo: já colocaram de onde vem o problema = principalmente o governo estadual.
Luiza – odontologia
Vim aqui pra deixar claro um problema que tem no nosso curso – infraestrutura e equipamentos. A 10 anos a gente vem bancando aquilo, a gente paga para atender. A partir do 2º ano a gente paga o EPI, a anestesia, etc, perguntamos: a uem não pode bancar a clínica odontológica da uem? Diante disso, os estudantes têm que pagar? A unioeste e a uepg, os alunos não pagam nada desses materiais. Nós estamos reivindicando isso.
A nossa chefe de dpto fez uma lista de quanto os estudantes de odontologia gastam: dá 84 mil reais. A maioria acha q só tem ‘playboy’ no curso de odontologia, e não tem, muita gente sofre muito para pagar.
LORENE – psicologia
O ceeb é deliberativo, já tivemos todas as falas contextualizando, quero propor mais objetividade, a gente vai fazer? Vai ter conversa com os sindicatos, com os professores, o que vai fazer?
A gente sabe da dificuldade de mobilização, aqui no ceeb a gente vai decidir o que?
Temos que ter noção de q é um tanto megalomaníaco pensando mesmo a realidade de ser atendido pelo governo, mas a gente tem que lutar por isso.
JOICE – Eng têxtil – goioere
Só queria expor que também estamos com falta de professores, a maioria são contratados, mas eles não vao parar no dia 07/03. Duvida sobre o corte de 72% do orçamento, se é real, como está essa questão
ALEX – ED FISICA
A gente precisa ter um esquema de ação.
A gente tentou fazer um diálogo para unificar a luta, fazer um chamado para os dois sindicatos para que venham.
As bandeiras dos 2 sindicatos são a mesma. A gente precisa unificar, pois não somos um setor separado da universidade, o problema no fundo é o mesmo.
O que significa ter as 3 categorias unificadas. A fundo tudo diz respeito à precarização e consequente privatização da universidade.
GABRIEL – GEO
O corte que ficou ano passado q mantem pra esse ano o corte.
Alexandre
Esclarecimento sobre o corte. Readequação orçamentária da UEM mantém os 38% de corte do ano passado.
ENCAMINHAMENTOS:
1) Apoio à paralisação docente do dia 07/03
2) Ato às 16h
3) Assembleia as 18h
4) Chamada de assembleia de cursos
5) Chamado aos sindicatos para unificarem a luta a partir dessa pauta
6) Pauta
1) Apoio à paralisação = aprovado por unanimidade 31 votos (24 C.As, 7 votos consultivos)
2) Ato às 16h = aprovado por unanimidade
3) Assembleia às 18h = aprovado por unanimidade
4) Chamada de assembleia dos cursos = aprovado por unanimidade
5) Chamado aos sindicatos para unificarem a luta a partir dessa pauta = aprovado por unanimidade
6) Pauta – Proposta de Resolução do CEEB:
Fernando da medicina:
Uma questão: uem prioriza o HU como assistencialismo, e não hospital-escola. A prioridade deve ser o nosso aprendizado.
Era pro hospital estar pronto desde 1988.
O C.A não tem renda fixa.
Gabriel – geo
A pauta não é fixa, a assembleia tirada para o dia 07/03 é pra incrementar nossa pauta.
Pauta foi aprovada por unanimidade.
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