Sequem os encaminhamentos tiramos hoje pela manhã.
- Informes:
O TCE vetou a equiparação salarial dos professores, o que pode resultar em uma greve que dure mais dias doq previmos
(http://g1.globo.com/parana/
- Mesmo assim, amanhã (23/08) é provável que os professores suspendam a greve. De qualquer forma é importante estarmos presentes.
Discutimos a necessidade de termos uma pauta das demandas estudantis, que "case" com as reivindicações docentes mas que também tenha independência, isto é, possa ir além. A pauta serve para concretizarmos a mobilização:
Eixos Gerais:
CONTRA O CORTE DE VERBAS!
MAIS VERBAS PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA!
CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO!
Específicas:
- Contratação e a Nomeação IMEDIATA de professores e funcionários;
- Licitação IMEDIATA da 2ª fase da CEU;
- Infra-estrutura ao campus sede e campi regionais.
Sabemos que a nossa pauta é imensa, e que destes pontos podem ser tirados muitas outras questões, mas para o momento, politizar e mobilizar os estudantes e pressionar para que nossas pautas sejam atendidas! Por que somente as reivindixações vão ficar de fora? A LUTA É AGORA!
Outros encaminhamentos:
ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES
Segunda-feira, dia 27/08/12, às 19h, no DACESE.
Por fim, vamos fazer passagens arrastões pelas salas onde tem professores fura-greve, passaremos nas extensões, começando hoje com Cianorte, que farão uma assembleia no campus hoje!
E tem mais uma agenda de atividades para quinta (amanhã):
- panfletagem no R.U no almoço
- 14h no DCE para iniciarmos filmagens de algumas falas para montarmos um videozinho para mobilizar.
Parece ser muita coisa, mas se nos dedicar nem que seja uma horinha pra alguma atividade dessas, com certeza conseguiremos a mobilização que precisamos e saíremos desse marasmo todo. O momento é agora! temos que aproveitar a greve! Já passou da hora de brigarmos por nossas demandas!
Pense, participe, movimente-se!
3 comentários:
Em nome dos alunos da Uem, peço que corrijam os erros de português desse texto. Assim vocês nos envergonham!!!
Sobre a conquista dos docentes
Com absoluta certeza, foi uma vitória dos docentes, justa e merecida. Porém, até que ponto foi uma vitória das Universidades Estaduais do Paraná como um todo? Não há dúvida que aumentar (no caso é equiparar) os salários dos docentes é um avanço considerável na qualidade das atividades acadêmicas (ensino, pesquisa e extensão), mas até que ponto? Como medir tal avanço frente às outras dificuldades enfrentadas pelas mesmas Universidades? Sim, pois sabemos que tais dificuldades não são poucas, e algumas, é preciso admitir, são mais urgentes do que o pleito (justo e merecido) dos docentes. Enquanto alguns professores discutiam e lutavam pela equiparação salarial (prometida pelo Governo em acordo firmado, e por ele descumprido, mais de uma vez), outros professores discutiam problemas essenciais enfrentados cotidianamente por todos (professores, alunos, funcionários e comunidade). No dia 21 de agosto, representantes de todas as Universidades Estaduais do Paraná se reuniram na UEM para discutir tais problemas. Essa reunião não foi noticiada pela impressa, apenas pelo site da UEM: http://www.uem.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5623&Itemid=1 Falta de recursos, falta de pessoal, sejam técnicos ou professores, são alguns dos problemas que assolam as Universidades paranaenses, que resistem ano após ano, existindo bravamente apesar dos governos que entram e saem. As IES Estaduais esperam, em média, um ano e meio desde a aprovação em concurso público até a nomeação de docentes e técnicos. Isso quer dizer que não há fluxo contínuo de contratações em substituição daqueles que se aposentam ou saem por outros motivos, e menos ainda ampliação. Quantos alunos já ficaram sem professor? Não em razão de greve, mas em razão da demora nas nomeações. Quanto às verbas de custeio, nos fazem implorar por elas como se fossem esmolas. Como um sedento no deserto, as Universidades Estaduais do Paraná chegaram ao ponto de pedir apenas o mínimo para sobreviver. Não existe maneira mais sórdida de ferir mortalmente a autonomia universitária. Não obstante, o atual governo insiste em dizer que o ensino superior é, constitucionalmente, obrigação do Governo Federal. Ora, é urgente desafiá-lo a mostrar na nossa Constituição Federal o dispositivo que estabelece essa obrigação. Eles sabem que não existe, e ainda contam com a nossa ignorância para efetuar sua retórica. As IES Estaduais do Paraná são inestimáveis, seja social ou economicamente, mas são tratadas como um estorvo, como um peso para o Estado. Nesse contexto inegável de abandono histórico, é no mínimo incômodo que o movimento grevista não tenha tocado, pelo menos de leve, nesses problemas. É verdade que isso não nos autoriza a afirmar que esse movimento seja insensível a tais problemas, de forma nenhuma. Mas não deixa de ficar um gosto estranho de derrota, mesma nessa vitória merecida, quando voltarmos para o nosso dia a dia de resistência em nossas Universidades. (esse texto pode ser reproduzido em qualquer meio, sem precisar citar a fonte)
Anônimo que falou em nome dos alunos da UEM:
tratou-se de um texto que eu mesma enviei, como ata, para o nosso grupo de e-mail.
Como era importante publicizar as informações, postei com algumas alterações e certamente alguns desses errinhos que cometemos na rede deve ter escapado.
Desculpa se ofendi todos os alunos da UEM rsrs
quando me sobrar tempo eu corrijo os tão grotescos erros.
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