Ontem, dia 22 de maio, membros do DCE estiveram na PCU para discutir Eventos Culturais da nossa Universidade.
Estavam presentes na reunião o Pedro Uchôa - diretor da DCU; Gilberto - pró-reitor da PEC; Celene Tonella - assessora do reitor; Igor Botelho - prefeito do Campus.
A intenção da adm da UEM em realizar tal reunião era clara: fazer com que nós, estudantes, cumpríssemos com o Ato Executivo 008/2011-GRE, o "AE-8", agora em forma de Resolução 004/2012-COU.
Acontece, e aqui aproveitamos o espaço para esclarecimento, que quando discutido o Ato Executivo 008 no Conselho Universitário , um dos conselheiros discente, o acadêmico do curso de Direito Luís André Lisque, também membro do DCE, pediu vistas do processo. Depois de uma longa enrolação, adiaram o dia da votação do relatório de vistas. Porém, na reunião posterior, que se deu de forma esvaziada pois foi um dia antes do feriado do dia 01 de maio, o relator Luis André estava doente e não pôde comparecer na reunião. De forma covarde e oportunista, a plenária do COU, majoritariamente composta por professores tecnocratas e reacionários (servidores só possuem uma cadeira, e estudante uma por centro), não inverteram a pauta como geralmente se faz quando um conselheiro falta. E o relatório de vistas foi votado sem o relator!
O AE-8, e agora, a Resolução 004/2012-COU é inconstitucional, no ponto em que exige "prévia autorização da PCU e do reitor" para quaisquer manifestações artísticas e culturais em nosso campus, seja por parte dos estudantes, dos servidores ou da comunidade externa. Na constituição o que se tem é a prévia notificação, para que não haja conflito quanto ao uso do espaço, por exemplo.
Voltando à reunião, nos posicionamos claramente em relação à resolução: ela não se faz legítima. A falta de discussões amplas e democráticas desta instituição com sua comunidade implicam nesse tipo de imposição.
Sabemos o quanto os Saraus são importantes para a integração da comunidade acadêmica e da sociedade externa, pois não se trata de uma mera festa, é sim um espaço de manifestação artística, musical, ou seja, cultural. E também político! Sabemos o quanto os saraus são também importantes para o movimento estudantil. Além de romper com a lógica industrial e mercadológica dos eventos festivos caros e de restrito acesso promovidos na cidade. Maringá carece de cultura!!!
Último Sarau promovido pelo DCE na quinta dia 17 de maio: Ato Cultural contra a Homofobia! |
O DCE se responsabilizou em levar um tipo de 'formatação' do sarau, em contrapartida, pedimos que a PCU apresente algum local no campus da UEM onde possamos realizar essas atividades, sem atrapalhar a vizinha acerca da UEM, algo paliativo até que tenhamos a Concha Acústica.
Essa é uma discussão de toda a comunidade acadêmica! Os C.As também promovem saraus e devem ter a liberdade para realizá-los.
No mais, adiantamos que o DCE irá organizar reuniões ampliadas com os Centros Acadêmicos para discutir questões relacionadas, como a segurança no campus. Também haverá um CEEB no dia 02/06.
Pense, participe e Movimente-se UEM!
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